sábado, 19 de abril de 2025

VONTADE DE VIVER VOCÊ (Marcelo Motta / Flavio Oliveira do Salgueiro)


VONTADE DE VIVER VOCÊ  
(Marcelo Motta / Flavio Oliveira do Salgueiro)

Som, matiz...
De toda cor feliz
A água, o ar do amor,
Fonte minha...
Flor de Liz
Rosa lilás, raiz,
Meu céu rosado em tom 

Manhãzinha...
Revelar-te a Deus em confissão
Pois inventaste em mim
Vontade de viver você
Cai o céu, demônios, confusão,
Treme meu coração
Se um dia foste embora...


Ainda sim...
Seria eu, você...
Vivendo em um só sem ter fim
Sem medo de seguir...
Se não houver lugar,  voar,
No ar não há espaço que não tenha espaço
Lá podemos morar ....
E vejo em ti a luz... 
De toda a imensidão
De tal amar o amor que cada verso avulso, 

Em qualquer canção, acaba sendo assim  
Todo clichê...  Chavão em vão
Brinca com o meu coração
Toma da minha mão Brincou
Se um dia sequer pensou dizer-me um não
E já não tenho mais direito de ser dono de mim...


“SE A VIDA ME INVENTOU ... 
VOCÊ ME FEZ ASSIM
SEM VOZ, 
SEM DOM, SEM COR, SÓ PRA VOCÊ PINTAR,
E AMAR, E AMAR, ...E AMAR,  AMAR ...”

quarta-feira, 9 de abril de 2025

SARAVÁ IRMÃO E MUITO OBRIGADO de Flavio Oliveira do Salgueiro e Adilson ...


Reflexão Musical Autoral 
Como de hábito passando para deixar uma reflexão musical autoral inédita e deseja um excelente dia. Vamos hoje de "SARAVÁ IRMÃO E MUITO OBRIGADO" de Flavio Oliveira  do Salgueiro e Adilson Ribeiro. Saravá...
"SARAVÁ IRMÃO E MUITO OBRIGADO"              
(de Adilson Marechal e Flavio Oliveira do Salgueiro)   09/04/2025
Parceiro,vem concluir este samba
que meditei... Pensando em ti, com devoção.
A caneta, um cavaquinho e o violão —
Te esperam pra dedilhar
As belas notas que brotam do teu coração.
A poesia, lapidada com sabedoria,
Que fala da flor —
Essência do amor em sua mais pura imensidão.
Inspiração?
Essa, em ti, transborda...
Será mais uma obra
Para o acervo da nossa nação. 
Já fizemos outras obras em sintonia:
Falamos de amor, de saudades,
Retratamos histórias, passagens,
Temas dolentes e de alegria...
Essa é a sina do compositor —
Extrair da vida “prosa e verso” como um trovador.
E até hoje, não sei se é dom, missão ou religião...
Só sei que é bom. É divino, é devoção.
Por isso, parceiro,  me sinto honrado
Por ter sido o escolhido a terminar esse legado.
Aqui vai a segunda da canção...
Espero que ela te toque com emoção.      (refrão) 
Foi feita com alma,  para o seu agrado —
Saravá irmão e muito  “obrigado”.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

" VISÃO DO CORAÇÃO" de Flavio Oliveira do Salgueiro e Bia Colivert


VISÃO DO CORAÇÃO
Autoria:  FLAVIO OLIVEIRA DO SALGUEIRO e BIA COLIVERT  

Verso 1:
Já vi a luz do amanhecer,
O pôr do sol no Arpoador,
O luar da noite, e a boemia,
Mas só a escuridão restou.
Ainda guardo na memória
Aquela imagem em poesia,
Na POLICROMIA, fiz minha história,
Misto de angústia e de alegria

Pré-refrão 1:
Não posso reclamar,
Nem me perder em lamentação,
Agradeço sempre ao “Senhor”,
Por cada passo em minha direção.

Refrão 1:
A visão do coração...
Vê mais do que qualquer olhar.
Há quem enxerga com o instinto,
E faz da mente seu despertar.
No olhar interno, o seu ABSINTO;
Dos CHAKRAS, a luz a lhe guiar.
Feliz, é quem consegue enxergar
Muito além do que se pode observar;

Verso 2:
Já desfilei na Avenida,
Pela minha escola querida,
Escrevi o livro da minha vida,
Plantei, colhi e cumpri minha missão.




Pré-refrão 2:
Não posso reclamar,
Nem me perder em lamentação,
Agradeço sempre ao “Senhor”,
Por cada passo em minha direção.

Refrão 2:
A visão do coração...
Vê mais do que qualquer olhar.
Há quem enxerga com o instinto,
E faz da mente seu despertar.
No olhar interno, o seu ABSINTO;
Dos CHAKRAS, a luz a lhe guiar.
Feliz, é quem consegue enxergar
Muito além do que se pode observar;

Verso 3:
Parceiro, essa eu fiz para você,
Tentando um pouco  te entender.
Na escuridão, que percorri,
O que senti, vou tentar te descrever.

Refrão 3 (final):
A visão do coração...
Vê mais do que qualquer olhar.
Há quem enxerga com o instinto,
E faz da mente seu despertar.
No olhar interno, o seu ABSINTO;
Dos CHAKRAS, a luz a lhe guiar.
Feliz, é quem consegue enxergar
Muito além do que se pode observar.

domingo, 6 de abril de 2025

"VÃO LEMBRAR DE MIM" de Flavio Oliveira do Salgueiro


VÃO LEMBRAR DE MIM  
     
(Flavio Mattos de Oliveira 23.11.04)
É hora da partida,
não quero lágrimas, nem despedida.
Digam apenas "até logo"
e cantem as minhas canções.
Que as doces recordações
sejam preces em harmonia.
Chorar por quê? Pra quê?
Viver é o milagre do dia a dia,
é dádiva, é um sopro… é poesia.
É dor, é riso, é tormento, é alegria.
É luz, é dom,
é um som… é uma canção.
A cadência nasce no peito,
no pulsar de cada emoção.
É melodia, é  fantasia,  É...
é uma doce ilusão.
E a morte? Apenas continuação.
Será que há medida para a vida,
um começo e um fim?
Eu penso que não…
e assim, devem lembrar de mim.
Fui escolhido, fui ungido,
pois não pedi para vir,
mas, de repente,
feito um vulcão adormecido
que explode sem aviso,
fui lançado a um mundo desconhecido.
De um universo tranquilo, noturno,
para um tempo agitado, insano e fingido.
Morri e renasci.
E ao chegar aqui,
fui acolhido, protegido,
por entes queridos,
diletos amigos.
E fui feliz…
Refrão:
APRENDI A VIVER,
E VIVER É BOM…                      VIVER É BOM DEMAIS!
POR ISSO, VIVAM  INTENSAMENTE,
E NÃO DEIXEM NADA PARA TRÁS.
________________________________________
E agora, que estou partindo,
sei lá pra onde, para a nova morada
sei que, ao desembarcar,
será a hora da chegada.
E nesse novo horizonte,
onde espero ser bem recebido,
reencontrarei os que se foram pra ORUM,
os amigos, os abraços, os sorrisos…
e serei feliz outra vez... SARAVÁ OGUM
Então, amigos, deixem de lado
as desavenças e diferenças,
pois tudo faz parte da evolução.
Foi bom passar por aqui,
sinto que cumpri minha missão.
Sou grato por tudo que vivi,
mas preciso partir…
Para onde? Não sei.
Mas preciso ir.
Então afastem a tristeza,
saudação aos amigos meus!
Despeço-me com um alegre "até breve"
e não com um adeus.
Refrão:
APRENDI A VIVER,
E VIVER É BOM…                       VIVER É BOM DEMAIS!
POR ISSO, VIVAM  INTENSAMENTE,
E NÃO DEIXEM NADA PARA TRÁS.

sábado, 5 de abril de 2025

POR AMOR... POR TE AMAR (FLAVIO OLIVEIRA DO SALGUEIRO)


POR AMOR... POR TE AMAR   
                                               ( de FLAVIO OLIVEIRA DO SALGUEIRO)      
SE...
Se não te reconheci,
não foi desdém,
foi o véu das circunstâncias,
tempos de silêncios e dissonâncias.
Um dia, talvez, entenderás
o motivo da negação,
o gesto velado de proteção.
Renunciar, ceder,
foi o preço que paguei
pra suavizar a dor
de um amor que calei.

Não sei se valeu a pena...
Só o tempo saberá.
Só sei que o que fiz, foi apenas ...     (refrão)
por amor... por te amar.


Pois não havia escapatória,
tantas tramas entrelaçadas,
idas e vindas,
almas cruzadas,
um destino além da própria história.
E sim, houve renúncia...
Doeu—como doem as grandes verdades—
mas eu suportei,
em silêncio, com dignidade,
por ti,
sempre por ti.
Jamais por mim...

Não sei se valeu a pena...
Só o tempo saberá.
Só sei que o que fiz, foi apenas...      (refrão)
por amor... por te amar.
Por amor...por te amar


Foi árduo, no princípio,
ver-te de longe e nada dizer.
Ouvir tua voz sem responder,
acolher teu sorriso
sem poder nele viver.
E pra te guardar,
pra teu caminho abençoar,
elevei preces às águas sagradas:
à deusa dos rios — Salve Oxum!
e à rainha do mar — Iemanjá.


Não sei se valeu a pena...
Só o tempo saberá.
Só sei que o que fiz, foi apenas...      (refrão)
por amor... por te amar.
Por amor...por te amar

Por amor...por te amar
Por amor...por te amar